Para romper preconceitos, moda exalta pessoas com deficiência
29 de junho de 2015
Mais de 45,6 milhões de brasileiros possuem alguma deficiência, segundo dados do Censo Demográfico 2010. A fotógrafa brasileira Kica de Castro foi uma das primeiras profissionais a trabalhar com modelos que possuem alguma deficiência. Kica trocou o mercado publicitário para assumir o setor de fotografia em um Centro de Reabilitação para deficientes. Incomodada com o constrangimento dos pacientes diante da câmera, foi até a Avenida 25 de Março e comprou acessórios e itens de beleza. Uniu vontade e criatividade e simulou um estúdio de moda dentro do seu departamento. Essa iniciativa deu espaço para um projeto de fototerapia, focado no resgate da autoestima dos pacientes. Outra inspiração está nas mãos de Luana Cavalcante. Ela é estudante de moda e criou uma marca de moda inclusiva a fim de facilitar o cotidiano das pessoas com deficiência. A Sweet Angels nasceu enquanto a Luana cursava sua graduação. Seu projeto foi todo estruturado conforme as disciplinas que a Luana cursava. Calça que se transforma em saia e calça jeans com elástico e velcro são algumas das peças criadas pela estudante, tudo exclusivamente voltado para pessoas com deficiência física. Inclusão na passarela A New York Fashion Week – um dos maiores eventos de moda realizado na cidade de Nova Iorque – realizou, em fevereiro deste ano, o primeiro desfile inclusivo da história do evento. Um grupo de modelos com diferentes deficiências desfilou no Show Made in Italy e foi sucesso. Veja alguns modelos: A moda inclusiva consiste em trazer inovações relacionadas a modelagens e costuras, sempre focando na ergonomia, conforto das peças e facilidade do vestir. Acima de tudo, essas iniciativas buscam dar destaque para as pessoas com deficiência e romper preconceitos.
Categoria: Movimento | Atividade Física