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Crianças também podem ter hipertensão

04 de agosto de 2013

r A agenda atribulada também é apontada pelos especialistas como um dos motivos do aumento do distúrbio na infância e na adolescência. O ideal é que o pediatra comece a medir a pressão arterial, nas consultas de rotina, a partir dos 3 anos de idade. Outro detalhe importante é o aparelho de medição: um modelo especial, com ajustes adequados para os braços. O melhor é aquele que faz as medições automaticamente. A pressão arterial nas crianças é diferente de acordo com a idade, o peso e a altura. Existem tabelas que definem se o valor medido está dentro do padrão da normalidade. Entre filhos de pais hipertensos é maior a probabilidade de desenvolver o problema no futuro. Nessas famílias, portanto, o acompanhamento dos níveis de pressão arterial da criança deve começar logo cedo. Nas crianças, os principais fatores de risco para elevar a pressão – além do histórico familiar – são o sedentarismo, a obesidade e a alimentação inadequada. Já entre os adolescentes, também contribuem hábitos como o tabagismo, a ingestão de álcool e de drogas, o uso de anticoncepcionais orais e de anabolizantes. Só a mudança no estilo de vida resolve 95% dos casos de hipertensão infantil idiopática, ou seja, sem causa determinada. Incluir atividade física no dia-a-dia e alimentos saudáveis, além de retirar o excesso de sal nas refeições, é o primeiro passo para manter a pressão arterial no nível adequado. Os outros 5% dos casos estão relacionados às causas secundárias, que precisam de tratamentos mais específicos. Quanto mais jovem o paciente, maior a probabilidade de a hipertensão ser consequência de outros males, como estreitamento da aorta, inflamação dos rins ou tumores suprarrenais.  

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