A nutrição na amamentação
Confira as dicas de uma alimentação saudável para amamentar
24 de agosto de 2022
O leite materno é o melhor alimento para o bebê e é indicado até os seis meses de vida como única fonte de alimentação. Por ser um alimento completo, através dele a mãe garante hidratação, nutrição, auxilia no desenvolvimento da imunidade e fortalece o vínculo com o seu bebê.
Confira o que é importante saber para manter uma alimentação saudável e nutritiva na lactação:
Como deve ser a alimentação da mãe?
Não há alimentos específicos que a mãe deva consumir, há várias crenças com relação a isso, mas uma alimentação equilibrada é o ideal. Isso significa consumir frutas, verduras, cereais e grãos integrais, carboidratos, leites e derivados, carnes, aves, peixes e ovos – o famoso prato colorido.
Se a mãe segue uma alimentação vegetariana, vegana ou outra, é interessante consultar um profissional da saúde para garantir que esteja recebendo todos os nutrientes necessários.
A hidratação é muito importante, pois vai precisar suprir a necessidade dela e da produção do leite. A sede aumenta naturalmente, mas ter sempre uma garrafinha de água por perto ajuda. A recomendação é de pelo menos 3 Litros de água diários. Beber água sempre que amamentar é outra dica para manter a boa hidratação.
O que evitar?
O recomendado é dar preferência a produtos naturais, frescos e caseiros e evitar os industrializados. Moderar o consumo de alimentos ricos em sal, açúcar e gorduras. A cafeína deve ser controlada, ela é estimulante e está presente em bebidas como como café, chá, chimarrão, refrigerantes e no chocolate. Sempre dar preferência a água e bebidas naturais. E o álcool, pode? O álcool deve ser evitado, pois também será consumido pelo bebê e pode ser prejudicial.
Quanto comer?
O gasto calórico é maior e contribui para a perda de peso de forma natural. A sensação de fome aumenta, assim como a necessidade calórica, mas esta vai variar de acordo com o organismo e rotina de cada uma. O recomendado é comer com qualidade e com frequência, fazendo lanchinhos nutritivos entre as mamadas, o que vai dar energia e ajudar a controlar a fome. Outra pergunta recorrente é se é possível fazer dieta neste período, o que não é indicado, pois, conforme mencionado, a perda de peso ocorrerá naturalmente, já que a gordura acumulada será utilizada na produção do leite. O corpo sofre transformações, mas com o tempo e paciência é possível recuperar a forma, sem deixar de ingerir os nutrientes necessários.
É preciso complementar com vitaminas?
É possível garantir as vitaminas necessárias com a boa alimentação e hábitos saudáveis, como tomar sol. O acompanhamento médico é fundamental e os profissionais da saúde poderão indicar o consumo de vitaminas se necessário, principalmente se houver alguma restrição alimentar.
Como saber se algo pode estar fazendo mal ao bebê?
A cólica infantil faz parte do desenvolvimento do sistema digestivo do bebê e não está diretamente relacionada à alimentação da mãe. As cólicas podem aparecer a partir da 6 semana e costumam se resolver espontaneamente até os 3 meses.
Caso o bebê seja intolerante a algum alimento é possível observar sintomas como irritabilidade ou choro após a mamada, fezes explosivas e um movimento de encolher os joelhos em direção ao peito. Se for alergia ela pode provocar refluxo e vômitos excessivos, irritabilidade, erupção cutânea, sangue nas fezes ou congestão persistente. Caso perceba algo estranho, consulte um profissional da saúde!
A comida como compensação emocional
A maternidade provoca um cansaço e uma instabilidade emocional que podem ser compensados na comida como fonte de prazer. A mãe pode se permitir saciar alguns desejos, mas se a necessidade estiver grande e persistente é um alerta para a saúde emocional.
Buscar o equilíbrio é sempre a melhor alternativa, a mãe precisa estar saudável para conseguir prover as suas necessidades e as do filho. O ministério da Saúde oferece um Guia alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos onde há muita informação sobre amamentação, vale a pena conferir!
Categoria: Filhos e Gestação