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Conheça o projeto Anna Laura Parques Para Todos

27 de junho de 2014

  Após perder a filha em um acidente de carro em 2012, quando ela tinha apenas quatro anos, o analista financeiro Rudi Fischer e a mulher, Cláudia Petlik, decidiram se dedicar a construir parques acessíveis para crianças com deficiência. A primeira unidade do Alpapato (Anna Laura Parques para Todos) funciona em São Paulo e as próximas devem chegar ainda em 2014, nas cidades de Porto Alegre – RS e Recife – PE. A ideia surgiu em uma viagem que o casal fez para Israel em um evento de família. Lá conheceram uma associação que tinha o objetivo de integrar comunidades e religiões diferentes, como ferramenta existia um pequeno parque com um único brinquedo inclusivo no meio. Rudi e Cláudia resolveram implementar a ideia no Brasil, como uma homenagem a filha Anna Laura.  

Parque Anna Laura para todos Blog Unimed VTRP 1

  O objetivo do projeto é que mais quatro parques sejam construídos por ano em várias cidades que tenham a demanda de locais acessíveis de lazer – todos abertos ao público. O projeto traz consigo algo definido por seus criadores como um “novo conceito de acessibilidade”. Não se trata de inclusão, mas de integração. “O parque é para todos e pode ser aproveitado tanto por crianças com deficiência como por crianças sem deficiência”, explica Rudi. “Temos ainda a intenção de transformá-los em polos de atividades culturais e esportivas para pessoas com deficiência.”  

Parque Anna Laura para todos Blog Unimed VTRP 2

  Quem financia tudo é o próprio Rudi. “Tudo que foi preciso pagar eu paguei, mas só porque contei com a ajuda de um grupo muito especial de apoiadores”, conta. “Cada pessoa contribui como pode, com serviços, ideias, trabalho manual ou até abrindo mão de lucros por acreditar no projeto. É um prazer.” Rudi e Claudia ainda têm outros planos para o futuro. Além dos parques, um livro sobre Anna Laura e a mudança de vida de seus pais, uma biblioteca e uma ONG para auxiliar pais em luto são projetos que podem aparecer. “Para mim esses projetos são uma terapia. Tudo que fazemos é em nome da Anna Laura.”, confessa Rudi. “Passar por uma perda tão grande nos faz repensar toda a nossa vida. Cada um lida de um jeito com isso, mas quem sabe não podemos ajudar outras pessoas?”, conclui. O primeiro parque fica na unidade AACD localizada dentro do Parque da Mooca. “É emocionante poder ajudar o próximo por meio de uma homenagem à minha filha” comenta Rudi e Claudia, que está grávida. Para eles é só o começo.   Com informações do IG e Ciclo Vivo.  

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