Ouvidoria   

Crianças nas redes sociais

17 de dezembro de 2014

Os pais que usam sites de relacionamento já devem ter visto algum episódio de superexposição de crianças através da publicação de fotos ou frases comprometedoras, publicadas pelos amiguinhos ou pelas próprias crianças.

Publicações desse tipo podem vir a causar sérios problemas na formação da identidade das crianças, podendo até chegar ao chamado cyberbullying, a versão virtual do bullying (Clique aqui e saiba mais sobre o que é bullying e como identificar), ter acesso à informações inapropriadas para a idade, ter conversas com desconhecidos.

 

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  Não há dúvidas de que necessidade de educação dos filhos sobre as redes sociais surgiu e a questão precisa ser discutida, tanto em casa, como na escola. Ainda mais porque o interesse dos pequenos por esses sites já é claro: a Kaspersky Lab – empresa que fornece ferramentas para a internet de controle dos pais no mundo todo – registrou que, no Brasil, as redes sociais são os sites com mais tentativas de acesso pelas crianças monitoradas, a frente de sites pornográficos e jogos online. É preciso ajudar as crianças a desenvolver o bom-senso nas redes sociais, entender a importância de manter a privacidade e respeitar também a privacidade alheia. A empresa Trend Micro, especialista em segurança das crianças na internet, recomenda em seu site que se dê o seguinte conselho aos filhos sobre os sites de relacionamento: “se você não contaria isso para o seu vizinho, não compartilhe na internet”.  

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  Para os pais, vale iniciar os cuidados seguindo estas recomendações: 1 – Colocar o computador da criança em uma área comum da casa e não no quarto; 2 – Estabelecer regras razoáveis para a criança navegar nas redes sociais (tempo de uso, por exemplo) e conversar abertamente com a criança sobre as razões dessas regras; 3 – Monitorar diariamente e participar da rede social; 4 – Deixar as informações do perfil da criança disponíveis apenas para amigos e orientá-la a não fornecer informações pessoais para estranhos; 5 – Navegar junto com a criança durante um tempo para ensiná-la a lidar com as redes sociais, da mesma forma que se orienta sobre o mundo real.  

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  Mais informações sobre a presença de crianças na rede social no site da ONG Criança Mais Segura na Internet no site Internet Responsável, que oferece cartilha sobre o assunto.   Via Viver Bem.