Dengue: prevenção é a melhor forma de combate
01 de outubro de 2013
Os casos de dengue podem ser reduzidos no Brasil graças a uma técnica que está sendo desenvolvida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A expectativa é do biólogo Gabriel Sylvestre, coordenador da equipe de campo da pesquisa. A nova técnica faz parte do Projeto Eliminar a Dengue – Desafio Brasil e também é desenvolvida em outros quatro países: Austrália, China, Indonésia e Vietnã. Ela prevê a inoculação de mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, que ao entrar no corpo do inseto bloqueia a replicação do vírus da dengue. No momento, a pesquisa está na fase de coleta de mosquitos, por meio de armadilhas espalhadas em casas de moradores voluntários. Em 2014, os mosquitos infectados com a Wolbachia começarão a ser soltos nos bairros onde a pesquisa ocorre, com a expectativa de que logo contaminem, através da reprodução, os demais mosquitos da espécie. Segundo Sylvestre, a pesquisa está sendo feita apenas com o Aedes aegypti, pois o outro mosquito que também transmite a dengue, o Aedes albopictus, não é considerado vetor da doença no Brasil. A ação mais simples para prevenção da dengue é evitar o nascimento do mosquito, já que não existem vacinas ou medicamentos que combatam a contaminação. Para isso, é preciso eliminar os lugares que eles escolhem para a reprodução. A regra básica é não deixar a água, principalmente limpa, parada em qualquer tipo de recipiente.
- Evite água parada;
- Sempre que possível, esvazie e escove as paredes internas de recipientes que acumulam água;
- Mantenha totalmente fechadas cisternas, caixas d’água e reservatórios provisórios tais como tambores e barris;
- Fure pneus e guardá-los em locais protegidos das chuvas;
- Guarde latas e garrafas emborcadas para não reter água;
- Limpe periodicamente, calhas de telhados, marquises e rebaixos de banheiros e cozinhas, não permitindo o acúmulo de água;
- Jogue quinzenalmente desinfetante nos ralos externos das edificações e nos internos pouco utilizados;
- Drene terrenos onde ocorra formação de poças;
- Não acumule latas, pneus e garrafas;
- Encha com areia ou pó de pedra poços desativados ou depressões de terreno;
- Mantenha fossas sépticas em perfeito estado de conservação e funcionamento;
- Não despeje lixo em valas, valetas, margens de córregos e riachos, mantendo-os desobstruídos;
- Não cultive plantas aquáticas.
Informações via Fio Cruz.
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