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Gripe A, confira o que é e como prevenir

28 de junho de 2013

Virus gripe A Influenza - Cópia

Conheça as diferenças entre sintomas da Gripe Comum e a Gripe A:

Sintomas Gripe Comum Gripe A
Febre Não chega a 39° Início súbito a 39º
Dor de Cabeça Dor menos intensidade Intensa
Calafrios Esporádicos Frequentes
Cansaço Moderado Extremo
Dor de Garganta Acentuada Leve
Tosse Menos intensa Seca e contínua
Muco (Catarro) Forte e com congestão nasal Pouco comum
Dores Musculares Moderadas Intensas
Ardor nos olhos Leve Intenso

 

Preparamos com todo o carinho este material para deixar você informado sobre a Gripe A e tomar as precauções adequadas para previni-la.

O que é a Gripe A? É uma doença transmitida de pessoa a pessoa por meio de secreções respiratórias, principalmente por meio da tosse ou espirro de pessoas infectadas. Causada por um novo tipo de vírus identificado laboratorialmente no estado da Califórnia, EUA, em 2009, os testes de laboratório indicam que o vírus é resultado da combinação de Influenza de origem humana, suína e aviária. Quais são os sintomas da gripe A? Os principais sintomas são tosse, febre, dor de garganta, mal estar, dor no corpo e dor de cabeça. O sinal de gravidade é a falta de ar ou cansaço para respirar. O quadro clínico pode variar de uma doença leve até grave, geralmente na forma de pneumonia. Devemos lembrar que todos os tipos de vírus Influenza devem ser acompanhados. Que medidas a população pode tomar para se proteger da doença? Evitar contato sem proteção respiração junto a pessoas com suspeita ou confirmação da doença, enquanto estas estiverem em cuidado domiciliar ou hospitalar; Não frequentar locais fechados e com aglomeração de pessoas; Lavar as mãos com frequência e evitar passar as mãos no rosto, olhos, nariz e boca. Por isso, recomenda-se extrema higiene das mãos. Como se dá a transmissão? O vírus se dissemina pela inalação de gotículas infectadas que forma expelidas por tosse ou espirro de um indivíduo infectado, ou pelo contato direto (mãos) com as secreções respiratórias de alguém infectado. O vírus não voa e não alcança mais de um metro de distância. Pode ser passado num aperto de mão, beijo, abraço e por materiais de uso comum (como copos, xícaras e talheres). Ainda existe risco quando alguém toca algum superfície infectada e leva as mãos à boca, aos olhos e nariz.. Locais com grande concentração de pessoas devem ser evitados? Como o vírus já está disseminado na nossa comunidade, a recomendação é de que as pessoas evitem locais fechados e com muitas pessoas ou mantenham as janelas e portas abertas para a ventilação adequada. Após contato com objeto ou superfície infectada, é possível matar o vírus? Sim, lavando as mãos com água e sabão ou higienizando-as com uso de substâncias alcoólicas. Além disso, o vírus não resiste a anticépticos, ao sol e a exposição no meio ambiente. O vírus é letal? Não, o que ocasiona a morte é a complicação da doença causada pelo vírus, que pode ser a pneumonia. Em hospitais onde há pacientes internados com a doença, o que deve ser feito para evitar a contaminação de outros pacientes? Os hospitais devem manter os pacientes em ambientes controlados para evitar a disseminação dentro do hospital e para os profissionais. Existe a possibilidade de alguém ter a doença mais de uma vez? Sim. Por essa razão, a vacinação é indicada anualmente. Há tratamento para Gripe A no Brasil? Sim, o Ministério da Saúde adotou um protocolo para tratamento, com utilização de um medicamento antiviral (fosfato de oseltamivir) que será usado apenas nos pacientes que cumpram a indicação descrita no protocolo. O remédio é indicado se for tomado até 48 horas a partir do início dos sintomas. ALERTA: ninguém deve tomar o medicamento sem indicação médica. A automedicação pode mascarar sintomas, retardar o diagnóstico e até causar resistência ao vírus. Quais são os grupos considerados prioritários para vacinação? A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe Comum e a GripeA em 2013, priorizou idosos com mais de 60 anos, crianças de seis meses a dois anos, indígenas, gestantes, mulheres no período de até 45 dias após o parto (em puerpério), pessoas privadas de liberdade, profissionais de saúde, além das pessoas com doenças crônicas do pulmão, coração, fígado, rim, diabetes, imunossupressão e transplantados. IMPORTANTE: as pessoas que pertencem aos grupos prioritários precisam repetir a vacina anualmente. Fonte: Médico Infectologista Marcelo Carneiro (Santa Cruz do Sul/RS) Organização Mundial da Saúde Ministério da Saúde   Telefones e links úteis Disque Saúde: 0800 61 1997 Disque Notifica: 0800 644 6645 Ministério da Saúde E-notifica: notifica@saude.gov.br Secretaria de Vigilância em Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) H1n1 gripe  

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