Perigo de epidemia de sarampo e volta da polio é real, por isso, vacine seus filhos!
27 de julho de 2018
Parece inacreditável, mas os baixos índices de vacinação criaram uma possibilidade real de novos surtos e mortes causadas pelo sarampo e a poliomielite no Brasil. O alerta foi feito pelas sociedades brasileiras de pediatria (SBP), imunizações (Sbim) e Infectologia (SBI) que, em parceria com o Rotary Internacional e com o apoio do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, assinaram um manifesto para alertar sobre a necessidade de união de esforços para que o Brasil continue sendo um país livre das duas doenças. Este acordo foi pactuado em 26 de julho deste ano.
Por isso, a imunização, principalmente nas crianças, é fundamental! Reunimos aqui cinco MITOS sobre a vacinação, para que você fique informado, e possa compartilhar informação de credibilidade!
MITO: as vacinas têm vários efeitos colaterais prejudiciais e de longo prazo que ainda são desconhecidos. A vacinação pode ser até fatal.
Explicação: a maioria das reações são geralmente pequenas e temporárias, como um braço dolorido ou uma febre ligeira. Eventos graves de saúde são extremamente raros e cuidadosamente monitorados e investigados. É muito mais provável que uma pessoa adoeça gravemente por uma enfermidade evitável pela vacina do que pela própria vacina. Embora qualquer lesão grave ou morte causada por vacinas seja relevante, os benefícios da imunização superam em muito o risco, considerando que muitas outras lesões e mortes ocorreriam sem ela.
MITO: as doenças evitáveis por vacinas estão quase erradicadas em meu país, por isso não há razão para me vacinar.
Explicação: embora as doenças evitáveis por vacinação tenham se tornado raras em muitos países, os agentes infecciosos que as causam continuam a circular em algumas partes do mundo. Em um mundo altamente interligado, esses agentes podem atravessar fronteiras geográficas e infectar qualquer pessoa que não esteja protegida. Programas de vacinação bem-sucedidos, assim como as sociedades bem-sucedidas, dependem da cooperação de cada indivíduo para assegurar o bem de todos.
MITO: a influenza é apenas um incômodo e a vacina para a doença não é muito eficaz.
Explicação: a influenza é uma doença grave que mata de 300 mil a 500 mil pessoas a cada ano em todo o mundo. Mulheres grávidas, crianças pequenas, pessoas idosas com pouco acesso à saúde e qualquer um que possua uma condição crônica, como asma ou doença cardíaca, estão em risco mais elevado para uma infecção severa, que pode levar à morte. A vacinação de gestantes tem o benefício adicional de proteger os recém-nascidos (não há atualmente nenhuma vacina contra a influenza para bebês menores de seis meses).
MITO: é melhor ser imunizado por meio da doença do que por meio de vacinas.
Explicação: as vacinas interagem com o sistema imunológico para produzir uma resposta imunológica semelhante àquela produzida pela infecção natural, mas não causam a doença ou colocam a pessoa imunizada em risco de possíveis complicações.
MITO: uma melhor higiene e saneamento farão as doenças desaparecerem – vacinas não são necessárias.
Explicação: as doenças que podem ser prevenidas por vacinas retornarão caso os programas de imunização sejam interrompidos. Uma melhor higiene, lavagem das mãos e uso de água limpa ajudam a proteger as pessoas de doenças infecciosas. Entretanto, muitas dessas infecções podem se espalhar, independente de quão limpos estamos. Se as pessoas não forem vacinadas, doenças que se tornaram raras, como a poliomielite e o sarampo, reaparecerão rapidamente.
Conteúdo aprovado pelo responsável técnico-científico do Portal Unimed.
Categoria: #CuidarDeVocê, Filhos e Gestação