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Saiba mais sobre o Ebola

07 de novembro de 2014

O Ministério da Saúde esclarece as principiais dúvidas sobre o Ebola. Desde as formas de contágio, como ocorre o combate e a prevenção. Confira:   O que é a doença causada peço vírus Ebola? A doença do vírus Ebola (anteriormente conhecida como febre hemorrágica Ebola) é uma doença grave, muitas vezes fatal, com uma taxa de mortalidade que pode chegar a até 90%. A doença afeta os seres humanos e primatas não-humanos (macacos, gorilas e chimpanzés). O Ebola foi identificado pela primeira vez em 1976, em dois surtos simultâneos: um em uma aldeia perto do rio Ebola, na República Democrática do Congo, e outro em uma área remota do Sudão. A origem do vírus é desconhecida, mas os morcegos frugívoros (Pteropodidae) são considerados os prováveis hospedeiros.   Como as pessoas são infectadas com o vírus? O Ebola é introduzido na população humana por meio de contato direto com o sangue, secreções, órgãos ou outros fluidos corporais de animais infectados. Na África, os surtos provavelmente originam-se quando pessoas têm contato ou manuseiam a carne crua de chimpanzés, gorilas infectados, morcegos, macacos, antílopes florestais e porcos-espinhos encontrados doentes ou mortos ou na floresta.  

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  O vírus ebola passa de pessoa para pessoa? Depois que uma pessoa entra em contato com um animal que tem Ebola, ela pode espalhar o vírus na sua comunidade, transmitindo-o para outras pessoas. A infecção ocorre por contato direto com o sangue, outros fluidos corporais ou secreções (fezes, urina, saliva, sêmen) de pessoas infectadas. A infecção também pode ocorrer se a pele ou membranas mucosas de uma pessoa saudável entrarem em contato com objetos contaminados com fluidos infecciosos de um paciente com Ebola, como roupa suja, roupa de cama ou agulhas usadas. Cerimônias fúnebres em que durante o velório as pessoas tenham contato direto com o corpo da pessoa falecida, como é comum em comunidades rurais de alguns países africanos, também podem desempenhar um papel importante na transmissão do Ebola. Pessoas que mantém contato direto com pacientes que faleceram pelo vírus do Ebola, devem utilizar roupas de proteção e luvas. O corpo deve ser enterrado imediatamente. O vírus Ebola não é transmitido pelo ar.   Quais são os sinais e sintomas do ebola? O Ebola produz uma doença grave. O início súbito de febre, fraqueza intensa, dores musculares, dor de cabeça e dor de garganta são os sinais e sintomas típicos. Isto é seguido por vômitos, diarreia, disfunção hepática, erupção cutânea, insuficiência renal e, em alguns casos, hemorragia tanto interna como externa. O período de incubação, ou o intervalo de tempo entre a infecção e o início dos sintomas, pode variar de um até 21 dias. Os pacientes tornam-se contagiosos apenas quando começam a apresentar os sintomas. Eles não são contagiosos durante o período de incubação. A confirmação dos casos de Ebola é feita por exames laboratoriais específicos.   Quem corre mais risco de se infectar com o vírus? Durante um surto, como o que agora ocorre na Libéria, Serra Leoa, Guiné e Nigéria, as pessoas com maior risco de infecção são:

  • profissionais de saúde que atendem pacientes sem que as medidas de proteção estejam adotadas;
  • membros da família ou outras pessoas que têm contato próximo com as pessoas infectadas;
  • pessoas que têm contato direto com os corpos dos mortos como parte de cerimônias fúnebres;
  • caçadores que entram em contato com animais mortos encontrados na floresta.

  Blog Unimed VTRP Ajude Conter Ebola 3   Quais os riscos para profissionais de saúde que cuidam dos doentes? Os profissionais de saúde têm sido frequentemente expostos ao vírus ao cuidar de pacientes com Ebola na África. Isso acontece quando eles não usam adequadamente equipamentos de proteção individual, como luvas e máscaras. Os profissionais de saúde devem seguir rigorosamente as precauções de controle de infecção recomendados. Além dos cuidados usuais, os trabalhadores de saúde devem aplicar estritamente as medidas de controle de infecção recomendadas para evitar a exposição a sangue infectado, fluidos ou ambientes ou objetos contaminados – como a roupa suja de um paciente ou agulhas usadas:

  • devem usar equipamentos de proteção individual, tais como aventais, luvas, máscaras e óculos de proteção ou protetores faciais;
  • não devem reutilizar equipamentos ou roupas de proteção, a menos que tenham sido devidamente desinfectados;
  • devem trocar as luvas ao passar de um paciente para outro.
  • Procedimentos invasivos que podem expor os médicos, enfermeiros e outros à infecção devem ser realizado sob estritas condições de segurança. Os pacientes infectados devem ser mantidos separados dos outros pacientes e pessoas saudáveis​​, tanto quanto possível.

A dificuldade de manter esses padrões adequados nos serviços de saúde dos países africanos acometidos tem propiciado a infecção em profissionais de saúde.   Prevenção Atualmente não há nenhuma vacina para a doença do vírus Ebola. Várias vacinas estão sendo testadas, mas nenhuma delas está disponível para uso clínico no momento. Nos países onde existe transmissão do Ebola, a melhor maneira de se prevenir é evitar contato com o sangue ou secreções de animais ou pessoas doentes ou com o corpo de pessoas falecidas em decorrência dessa doença, durante rituais de velório.   Tratamento Não há tratamento específico que cure o Ebola. Alguns tratamentos experimentais têm sido testados, mas ainda não estão disponíveis para uso geral. Os pacientes de Ebola requerem tratamento de suporte intensivo, realizado em hospitais de referência para tratamento de doenças infecciosas graves. Eles geralmente ficam desidratados e precisam de fluidos intravenosos ou de reidratação oral com soluções que contenham eletrólitos. Alguns pacientes podem se recuperar se receberem tratamento médico adequado. Para ajudar a controlar a propagação do vírus, as pessoas suspeitas ou confirmadas de ter a doença devem ser isoladas de outros pacientes e tratadas por profissionais de saúde usando equipamentos de proteção.  

Deter Ebola   Para ajudar no combate ao Ebola, o Facebook acrescentou na rede social um botão solicitando doações a três entidades que trabalham intensamente no controle da doença. O botão foi adicionado na parte superior do feed de notícias, além de incentivar as doações, também solicita que as pessoas compartilhem a informações com os amigos. As doações podem ir para entidades como Cruz Vermelha, International Medical Corps, Red Crescent Societies and Save the Children. Após efetuar a doação, as pessoas podem compartilhá-la na rede social.  

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  Acesse facebook.com/fightebola e saiba mais. Informações via Ministério da Saúde.  

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