Você sabe o que é o TOC? Descubra seus sintomas e tratamento
18 de novembro de 2015
O Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) é um distúrbio psiquiátrico de ansiedade. Sua principal característica é a presença de crises recorrentes de obsessões e compulsões. Em geral, elas são acompanhadas de ansiedade, medo e culpa, o que acaba causando sofrimento e toma tempo da pessoa, interferindo nas rotinas pessoais, na vida social e da família. Preocupar-se excessivamente com sujeira, lavar as mãos a todo o momento, evitar o uso de banheiros públicos, revisar repetidas vezes a porta, o fogão ou o gás antes de sair de casa ou ao deitar e necessidade exagerada de arrumar as coisas são alguns dos sintomas do TOC. Em seu site, o médico Dráuzio Varella explica que existem dois tipos de TOC: – Transtorno obsessivo-compulsivo subclínico – quando as obsessões e rituais se repetem com frequência, mas não atrapalham a vida da pessoa; – Transtorno obsessivo-compulsivo propriamente dito: quando as obsessões persistem até o exercício da compulsão, que alivia a ansiedade. É importante lembrar que existem diferentes graus e comprometimentos da doença. Nos graves, a pessoa pode ficar com a vida seriamente afetada. No caso da mania de limpeza, por exemplo, é possível que a pessoa apresente feridas na pele devido ao excesso de limpeza, machucados na gengiva por escovar demais os dentes, lesões por esforço repetitivo (LER) porque passou tempo demais esfregando algum objeto ou móvel de casa. Quais são as causas do TOC? Até o momento, as causas do TOC não estão bem esclarecidas. Estudos sugerem a existência de alterações na comunicação entre determinadas zonas cerebrais que utilizam a serotonina. Fatores psicológicos e histórico familiar também estão entre as possíveis causas desse distúrbio de ansiedade. Tratamento Os tratamentos, hoje, envolvem remédios – antidepressivos – e terapia comportamental. Uma das terapias mais eficientes é a Exposição com Prevenção de Respostas (EPR), que consiste em um planejamento cuidadoso para que, gradualmente, a pessoa enfrente os estímulos temidos sem realizar a compulsão. É sempre importante esclarecer o paciente e sua família sobre as características da doença. Quanto mais a par estiverem do problema, melhor funcionará o tratamento.
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