Por ano mais de cem mil brasileiros são diagnosticados com câncer de pele. Esse tipo de doença, também conhecida como Câncer de Pele Não Melanoma, é a mais comum e corresponde a 25% de todos os tumores malignos registrados no país. Esse alto índice pode ser explicado devido ao fato de que a maior parte do território brasileiro situa-se em zonas de latitudes baixas, nas quais prevalecem os climas quentes e úmidos, com temperaturas médias em torno de 20 ºC.
Essas condições fazem com que a incidência de raios ultravioleta seja grande ao longo do ano, e não somente durante o verão. Por isso, especialistas alertam que o cuidado com a pele precisa ser constante.
Afinal, a pele é o maior órgão do nosso corpo e o cuidado com ela deve ser feito todos os dias. Durante o verão existe uma preocupação maior das pessoas, mas o uso do protetor solar deve ser feito diariamente. Mesmo em dias mais nublados, há a incidência de raios solares e, por isso, precisamos nos proteger deles.
Dados do Instituto Nacional do Câncer, do Ministério da Saúde, apontam que a doença é mais comum em pessoas com idade acima de 40 anos e de pele clara, porém, crianças, negros, pessoas que ficam muito expostas ao sol sem proteção e portadores de doenças cutâneas prévias também estão vulneráveis.
A exposição aos raios solares é prejudicial à saúde e tem efeito acumulativo. A incidência do sol sobre a pele provoca alteração no DNA das células, gerando células cancerígenas. Para se proteger, o ideal é usar diariamente o filtro solar com fator de proteção 30 ou superior. Para quem não fica muito exposto ao sol, é recomendado reaplicar o produto duas vezes ao dia. Já os profissionais que trabalham expostos ao sol, devem reaplicar o filtro solar a cada duas horas.
A suspeita da doença apresenta alguns sinais, que devem ser observados com atenção. O câncer de pele geralmente surge através de uma lesão na pele. Pode ser uma pinta que não existia, ou que aumenta de tamanho ou muda de cor. A orientação é sempre buscar ajuda médica.
É gratuito e saudável.