Imagine seus anticorpos fortalecidos, como uma espécie de exército do bem, ajudando no combate às células malignas presentes no corpo. Conseguiu idealizar? Pois bem. É mais ou menos isso que acontece durante a imunoterapia.
Nessa modalidade de tratamento são utilizados medicamentos que desbloqueiam o sistema imunológico para o reconhecimento de células tumorais, conforme explica a médica responsável técnica pela Clínica de Oncologia da Unimed, Bruna Fischer Baldissera. “Sabe-se que a sobrevivência de células cancerígenas e sua resistência aos tratamentos quimioterápicos, entre outros fatores, está relacionada à capacidade por elas desenvolvidas de bloquear o reconhecimento do nosso sistema imunológico contra o ataque a essas células. Com a imunoterapia, conseguimos reverter esse mecanismo e, com isso, produzir a morte dessas células através do combate direto de um tipo de glóbulo branco, chamado linfócito”, argumenta a médica.
Atualmente, a imunoterapia é indicada para alguns grupos específicos de tumores. Sempre, é claro, sob avaliação médica. “Tumores de pele – como o melanoma –; câncer de pulmão, cabeça e pescoço; tumores de rim e bexiga após falha de tratamento de primeira linha; e, eventualmente, alguns tumores do trato gastrointestinal com perfil de mutações moleculares específicas podem ser tratados com a imunoterapia”, avalia a oncologista.
O uso desta técnica já apresenta diversos benefícios. “Temos a constatação de excelentes resultados terapêuticos em alguns tumores que muitas vezes não respondem à quimioterapia, e com um perfil de toxicidade melhor que os da quimioterapia, por exemplo, pois não fazem com que nossas defesas baixem durante o tratamento”, ressalta.
Este tipo de tratamento é realizado pela Clínica de Oncologia da Unimed.
É gratuito e saudável.