O Dia Mundial de Combate ao Câncer, lembrado em 4 de fevereiro, surge para ampliar a consciência e a educação sobre a doença. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), atualmente, 7,6 milhões de pessoas no planeta morrem em decorrência da doença a cada ano. Dessas, 4 milhões têm entre 30 e 69 anos. A menos que sejam tomadas medidas urgentes para aumentar a conscientização e desenvolver estratégias práticas para lidar com o câncer, a previsão para 2025 é de que 6 milhões de mortes prematuras ocorram por ano. Estima-se que 1,5 milhão de mortes anuais poderiam ser evitadas com medidas adequadas.
Por acreditar que um atendimento de qualidade e de dedicação proporciona aconchego ao cliente, o serviço realizado na Clínica de Oncologia da Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo cultiva o carinho em sua essência. Desde as modernas técnicas, até um simples abraço – que muitas vezes renova as forças para novas etapas, os profissionais passam por atualizações periódicas ligadas ao seus processos e por intensa preparação, tudo para levar boas energias a quem passa pelo local.
Vivien Renee Lewis, de 66 anos, é paciente da Clínica. Natural da França e moradora de Santa Cruz do Sul desde 1979, descobriu um câncer no pâncreas em agosto de 2018. “O diferencial na minha cura foi o atendimento dos profissionais da Unimed. Me sentia bem encontrando as enfermeiras, a médica e a nutricionista”, lembra Vivien.
Foto registrada em 2018, na Clínica de Oncologia Unimed
Para quem descobriu a doença recentemente, recomendações de carinho: “Sei que é um momento difícil, ainda mais com todo o processo da quimioterapia, mas é necessário seguir em frente. Seja positivo, busque o lado bom, pois isso muda tudo na recuperação. Confie nas pessoas que querem te ajudar e tenha Deus em mente para seguir a sua vida”, destaca Vivien ao abordar a fé para a superação da doença.
O caminho da cura também pode ser fortalecido pela família e amizades, por isso trouxemos quatro dicas de como oferecer apoio prático e emocional para pessoas em tratamento contra o câncer:
1 – Ouvir mais
É importante ouvir o que a pessoa tem a dizer. Como ela está se sentindo em relação ao diagnóstico e se ela quer conversar mais sobre esse assunto com você. Demonstre interesse e esteja disponível para ouvir seus anseios ou mesmo para falar de outros assuntos para descontrair. Deixe-a decidir o que e o quanto se sente confortável para compartilhar.
Segundo Stan Goldberg, autor do livro “Loving, Supporting, and Caring for the Cancer Patient” (Amando, Apoiando e Cuidando de um Paciente com Câncer, em tradução livre), não ajuda muito contar outras histórias que você conhece ou repetir frases motivadoras. Para ele, estar junto e oferecer ajudas práticas podem valer mais que quaisquer palavras.
2 – Oferecer ajudas práticas no dia a dia
Geralmente, a pessoa em tratamento ainda quer se sentir ativa, mas pode estar debilitada. Pergunte a ela qual a melhor forma de ajudar. Ofereça-se para diminuir o cansaço, por exemplo ajudar com as compras do dia a dia, cozinhar, lavar a louça, entreter as crianças ou mesmo passear com o cachorro, se for o caso.
3 – Encarar a queda de cabelo com naturalidade
O efeito colateral mais conhecido da quimioterapia é a alopecia que tem um efeito psicológico bem forte, especialmente nas mulheres. Se tiver intimidade, você pode se oferecer para ajudá-la a escolher lenços coloridos ou perucas. E por que não emendar um cineminha depois?
4 – Convidar para atividades prazerosas
Os efeitos colaterais da quimioterapia são muitos e podem afetar o apetite e ânimo da pessoa em tratamento. Convide-a para fazer coisas que gosta e se distrair.
Se possível, e com todos os cuidados necessários, esteja perto. Nem que seja por telefone ou vídeo. A sua companhia, mesmo virtual, é valiosa.
Com informações de: A.C. Camargo Cancer Center, BBC Brasil, World Cancer Day.
A pandemia afeta a todos. Pacientes oncológicos, que já enfrentam uma jornada diferente das demais pessoas, muitas vezes ficam em dúvida sobre quais cuidados devem tomar neste momento.
Conforme a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, frequentemente, os oncológicos vivem uma diminuição da imunidade por conta da própria doença, por um estado debilitado de recuperação pós-cirúrgica ou, ainda, pelo efeito imunossupressor de alguns tratamentos, como quimioterapia, cortisona, transfusões de sangue e radioterapia.
Assim, se uma pessoa imunossuprimida adquire a infecção pelo coronavírus, o risco de uma evolução mais agressiva da doença é significativo e o de morte, maior. Por isso, cuidados especiais devem ser tomados.
Entre os pacientes com câncer, os de maior risco são aqueles com neoplasias hematológicas (como leucemias, linfomas e mieloma múltiplo), que passaram por transplante de medula óssea e os que estão em tratamento com quimioterapia. Nestes casos, cuidados redobrados!
Bons hábitos para os pacientes oncológicos se prevenirem do Coronavírus:
ALERTA: Você não deve interromper seus tratamentos oncológicos! Converse com seu médico, e construa com ele a melhor conduta neste momento.
IMPORTANTE: No hospital, clínica ou local de aplicação de medicação, existem alguns cuidados que devem ser tomados. Por exemplo:
GUIA MUDE1HÁBITO PARA PÚBLICOS DE RISCO
Para ajudar toda a população a se prevenir da melhor forma, a Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (Unimed VTRP) criou o Guia Mude1Hábito para públicos de risco do Coronavírus. Nele, você encontra os bons hábitos que devem ser seguidos para quem é ou convive com os principais públicos de risco durante a pandemia:
Clique aqui ou na imagem abaixo, e veja agora mesmo o “Guia Mude1Hábito para públicos de risco do Coronavírus”:
É gratuito e saudável.