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Unimed VTRP cadastra mais de 300 doadores de medula

Voluntários farão parte do cadastro nacional e poderão salvar vidas

18 de novembro de 2009

Na Campanha Doadores de Medula Óssea, realizada na terça-feira (17/11), a Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (Unimed VTRP) atingiu a meta de cadastrar pelo menos 300 voluntários. Durante manhã e tarde, 326 pessoas compareceram à Casa Unimed, em Lajeado, para a coleta de amostra sanguínea. Colaboradores da Cooperativa e cidadãos solidários como a merendeira Suzana Ferreira, 40 anos. “Sempre tive vontade de fazer a doação, mas ainda não tinha aparecido uma oportunidade. Tomara que eu consiga ajudar alguém algum dia”, comentou ela.

Suzana estava sozinha, mas alguns voluntários até compareceram em grupos. Foi o caso dos estudantes Carlo César Guerini, 18 anos, e Sabrina Stieler, 19 anos, que sensibilizaram outros oito colegas do cursinho pré-vestibular. “Uma amiga minha está fazendo tratamento para leucemia e me falou da coleta. Quanto mais pessoas se cadastrarem, melhor. Por isso convocamos a turma. Não custa nada”, disse Sabrina.

A campanha foi uma ação da Unimed VTRP em parceria com o Hemovale, de Lajeado, e o Hemocentro, de Porto Alegre. Para a enfermeira Cleci Biolchi, do Hemovale, a ação foi de grande importância. “Quando vão doar sangue, muitas pessoas também querem fazer o cadastro para doar medula, mas isso só pode ser feito em hospitais da capital. Em razão disso, nosso interesse em trazer esse serviço para a região, em campanhas itinerantes”, observou a enfermeira.

Registro nacional

Puderam participar da campanha indivíduos entre 18 e 55 anos e em bom estado geral de saúde. Aqueles que se cadastraram entrarão para o banco brasileiro de doadores de medula óssea, chamado de Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). Toda vez que algum paciente precisa de um transplante de medula e não tem um familiar compatível, esse banco é consultado. Havendo compatibilidade com algum doador voluntário cadastrado, este é chamado para fazer exames complementares e, posteriormente, a doação. A chance de encontrar uma medula ideal é, em média, de uma em cem mil.

Nesta terça-feira, os voluntários tiveram coletada uma amostra de 5 ml de sangue para a realização de testes. Agora, o sangue do indivíduo voluntário será enviado para a Santa Casa, de Porto Alegre, para que seja tipificado por exame de histocompatibilidade (HLA), que é um teste de laboratório para identificar características genéticas que podem influenciar no transplante. O resultado será então remetido ao Instituto Nacional de Câncer (Inca) e, o tipo de HLA, incluído no cadastro.

Os dados pessoais e os resultados dos testes serão armazenados em um sistema informatizado que realiza o cruzamento com dados dos pacientes que estão à espera de um transplante. O cadastro ficará no Redome até o voluntário completar 60 anos. É muito importante que, uma vez cadastrado, o voluntário não desista da doação.

Turma de um cursinho pré-vestibular de Lajeado se reuniu para participar da campanha

Suzana torce para, quem sabe um dia, salvar a vida de alguém

Voluntários preencheram cadastros e tiveram uma amostra sanguínea coletada

 

Categoria: Unimed VTRP